R.: Pela praticidade!
Blogar é rápido. Leva o tempo de criar o texto e mandá-lo ao ar. Já um site dá muito mais trabalho.
P.: E por que vocês escolheram este nome para o blog?
R.: Pelo fato de nem eu e nem o Rui tomarmos bebidas alcoólicas. Caso contrário seria algo como "Cachaçaria Audiófila".
Na verdade o Blog foi ao ar pela primeira vez como Caffe Audiophilia, mas o Rui me pediu para "abrasileirar", e foi então que o Blog ganhou o nome atual.
P.: Vocês pretendem gravar podcasts?
R.: A priori não. Podcasts devem ser arquivos relativamente leves, gravados em 20 Kbps, no máximo gravados em 64 Kbps, e poxa, somos audiófilos! Duvido muito que alguém teria paciência para baixar um enorme arquivo gravado em 4608 Kbps simplesmente para ouvir o Rui e eu falando.
P.: Vocês pretendem ganhar dinheiro com este blog, não é?
R.: Sim. Muito dinheiro. E quando cada um de nós tiver conseguido comprar um pré-amplificador Accuphase, encerraremos o Blog.
P.: Moruzzi, você pretende criar uma seção de classificados, como aquela que você mantinha no outro site?
R.: Podem apostar que sim!
P.: E vocês irão cobrar pelos anúncios?
R.: Não. Da mesma forma que não cobrávamos no outro site.
P.: Por que apenas o Moruzzi e o Rui estão escrevendo para o Café Audiofilia?
R.: Eu prefiro - "apenas o Rui e o Moruzzi estão escrevendo...", já que eu pretendo escrever muito menos que ele.
O Blog é nosso, mas esperamos contar com colaborações de amigos.
Faz pouco tempo, num grupo de amigos do qual participamos houve um momento de euforia onde todos os participantes se prepuseram a unir forças para montar um site que versasse sobre áudio de forma aberta e franca, sem compromissos filosóficos e muito menos marqueteiros. Tudo muito bonito na intenção, mas na hora da realização, de botar mãos à obra e escrever a inibição foi geral e a coisa não saiu.
Eu e o Rui continuamos firmes, sem medo de errar porque sabemos que erramos bastante, sem medo de sermos felizes, porque o audiota é um eterno descontente e sem qualquer compromisso com “verdades” abissais, porque sabemos que é quase tudo mentira transitória. E ainda firmes fincamos nossa bandeira de retalhos “patchwork”, sempre no exercício de nossa liberdade responsável.